ALTA MOGIANA - CRISTAIS PAULISTA CAPITAL DO CAFÉ DO NORDESTE PAULISTA

A história da região cafeicultora da Alta Mogiana teve início na década de 1880 e seu desenvolvimento está diretamente relacionado à expansão da linha férrea que partia de Campinas, em São Paulo, e atravessava municípios do interior paulista e de Minas Gerais. Essa ferrovia foi fundamental para o escoamento da produção agrícola, especialmente do café, e para o transporte de pessoas e mercadorias. O nome Alta Mogiana é uma referência à classificação geográfica que dividia a Mogiana em três áreas: Baixa, Média e Alta.

Fazenda de café do primo José Inácio Garcia 

Fazenda de café do primo José Inácio Garcia 

Com a inauguração da Estação de Franca, surgiu uma nova possibilidade de escoar a crescente produção de café. A chegada da ferrovia impulsionou a mobilidade urbana e foi um marco para o desenvolvimento agrícola, consolidando a cafeicultura como a principal atividade econômica da região.

Foto de Cristais, c. 1910. Álbum da Mogiana

Locomotiva na estação de Cristais, em 1971. No ano seguinte a estação seria desativada. Foto Marcio Fernandes Dib

Durante esse período, a população de imigrantes, especialmente italianos, aumentou significativamente. Esse fluxo migratório, aliado ao crescimento vertiginoso da produção de café, resultou em um modelo de parceria entre grandes fazendeiros e imigrantes, que exploravam a terra de maneira lucrativa. Esse sistema transformou a Alta Mogiana em um importante polo da cafeicultura no Brasil.


A Alta Mogiana é uma das mais tradicionais regiões cafeeiras do Brasil, conhecida pela produção de cafés de alta qualidade, frequentemente utilizados em blends premium e apreciados no mercado interno e externo. A região tem diversas fazendas que investem em técnicas sustentáveis de cultivo e em métodos de produção mais sofisticados, como a colheita seletiva e processos pós-colheita inovadores.

A família Livera e Garcia Oller contribuiu para o desenvolvimento do café na região da Alta Mogiana. Prosperaram e também enfrentaram desafios durante a crise dos anos 30, mas não desistiram. Entre os membros de destaque, Tia Ninica se tornou uma especialista em torragem de café, agregando ainda mais valor à produção familiar. Atualmente, o primo José Inácio é o único que manteve suas atividades na lavoura de café, preservando a tradição da família que já dura mais de 128 anos.

Sítio da Família Italiana de Giuseppe Livera

Sítio da Família Espanhola de Ignácio Garcia Miranda

Antigo Sítio Cabeceira do Barreiro de café de Ignácio Garcia Miranda - Tia Maria Garcia Oller, priminho Inácio e Prima Terezinha

Primo Toninho, Primo Mané, priminho Aurélio, primo Anderson e o Tio Pascoal Livera

Tia Ninica - Maria Aparecida Gasco
Antigo Sítio de café de Giuseppe Livera - Antonio Livera, Maristela Livera e Tia Tita (Maria do Carmo Livera)














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